Provocações

 

Provocações Ato Rede 2020

1) 1º dia (11/11/2020) – Saúde, pandemia e guerra de vacinas:

1.1) Henrique Cukierman:

            Nos últimos meses, a pandemia tem se apresentado repleta de eventos de todo tipo e qualidade (das barbaridades do atual governo e seus representantes à intimidade da vivência cotidiana no isolamento social). Escolha um desses eventos para discuti-lo à luz dos Estudos CTS.

            Cada participante tem até 3 minutos para apresentar esse evento (por exemplo, a defesa da cloroquina, a operação do crédito emergencial, a ausência da oposição nas ruas, o comportamento de um vizinho, etc) e discuti-lo. Quando possível, apoiar a intervenção de 3 minutos em alguma notícia de imprensa (desde a grande mídia à mídia alternativa). A coleção desses recortes e/ou depoimentos e suas discussões podem servir como um mini-inventário ato-rede da pandemia.

1.2) João Sérgio: Guerra das vacinas

             Algumas dezenas de vacinas estão sendo desenvolvidas em paralelo contra a Covid-19. Vacinas não são uma questão de vontade, levam anos para serem desenvolvidas. Cerca de seis meses após o início da pandemia diversos fabricantes afirmam estar próximos de produzir a vacina. Recentemente a Rússia anunciou o primeiro registro de vacina no mundo: a Sputnik-V. Mídia e cientistas ocidentais se mostraram céticos pois a Sputnik-V teria sido registrada antes da fase 3 de testes. As normas russas, porém, permitem o registro antes da fase 3. A reação da indústria farmacêutica ocidental foi fechar acordos com países periféricos (no caso do Brasil um acordo lesivo ao interesse nacional) e a buscar reduzir as exigências para aprovação das vacinas nos países europeus e EUA. Em meio a tanta incerteza, minha vizinha não tem dúvida: vai tomar a vacina, mas só quando puder tomar a "de Oxford"!

2) 2º dia (13/11/2020) – Conhecimentos, universidade, avaliação:

 2.1) Isabel Cafezeiro: Até onde vai o Qualis?

             A Diretoria de Avaliação da CAPES iniciou em 2018 a revisão dos instrumentos da avaliação da pós-graduação. A configuração desses instrumentos corre no âmbito dos programas de pós-graduação, mas produz efeitos percebidos e sofridos no cotidiano de cada professor universitário, mesmo aos que não atuam diretamente na pós-graduação. Extrapola o âmbito da produção científica brasileira impondo práticas acadêmicas e condicionando estratégias culturais a uma concepção de “excelência” que mais atende a aspirações de uma “ciência universal” do que às demandas nacionais e manifestações locais. Se o Qualis afeta a todos nós, porque não provoca uma mobilização acadêmica? Porque a imensa maioria dos docentes não participa desses debates que só acontecem no âmbito dos programas?

            Nessa proposta de pinga-fogo eu gostaria de elaborar junto com vocês essa percepção de que o Qualis não é simplesmente um instrumento de “avaliação de periódicos”. Ele age institucionalizando uma política acadêmica, afetando os cotidianos docentes e discentes, determinando imposições de formas diferentes nas diversas áreas e impossibilidades de acesso ao conhecimento por parte da sociedade.

            Proponho descentralizar a discussão do âmbito dos programas de pós-graduação para dar visibilidade a seus efeitos: ressaltar aquilo que é percebido por discentes, docentes, e sociedade em seu cotidiano e na produção acadêmico-cultural. Descrever a amplitude da rede por onde se alastram os efeitos dessa política de avaliação: isto é necessário para que se possa esperar da comunidade acadêmica e da sociedade uma atitude crítica e o enfrentamento em defesa da ciência.

 Faíscas desse pinga-fogo:

             Há anos as universidades adotam oficialmente o Qualis nas avaliações individuais, assim como os editores científicos e comitês de assessoramento do CNPq. A CAPES discorda do uso indevido de seu “instrumento de avaliação de periódicos”, mas se exime de qualquer responsabilidade: “Qualquer outro uso fora do âmbito de avaliação dos programas de pós-graduação não é de responsabilidade da CAPES”. Não mesmo????

            Se os instrumentos de avaliação da CAPES extrapolam o âmbito da pós-graduação espalhando-se pelo sistema acadêmico como um todo instituindo práticas que ignoram as multiplicidades acadêmicas e reforçam o primado da pesquisa na produção de conhecimento sob o viés estipulado pela própria CAPES;

            Se privam a sociedade do acesso ao conhecimento porque privilegiam o inglês que não é compreendido pela imensa maioria de brasileiros, mesmo na própria comunidade acadêmica;

            Se, além disso, fortalecem o lucrativo esquema internacional de publicações científicas ao povoar os estratos mais altos do Qualis com revistas que asseguram às grandes editoras internacionais, como Elsevier, o alto faturamento sobre o acesso proprietário ao conhecimento científico;

            Ainda mais, se sufocam as iniciativas de fortalecer a circulação das revistas científicas que reconhecem a produção local de conhecimento, valorizam e incentivam a multiplicidade de expressões locais, a diversidade cultural, as manifestações identitárias e dentre outras demandas;

            Diante de tudo isso, diante dos novos cenários que se aproximam com os novos critérios da CAPES, quais seriam nossas possibilidades de ação em defesa da nossa ciência?

 

2.2) Maria do Socorro (via Marcos Fialho): Pedagogia do amor X pedagogia da opressão

            UFRJ abre sindicância para apurar possível fraude em prova do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza:

 https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/09/29/ufrj-abre-sindicancia-para-apurar-possivel-fraude-em-prova-do-centro-de-ciencias-matematicas-e-da-natureza.ghtml

             As disciplinas de Cálculo e Física são ministradas em um ciclo comum a diversos cursos. Atingindo milhares de alunos e dezenas de professores e monitores todo semestre. É um gargalo, o índice de reprovação é alto. Um aparato de guerra é preparado para a semana de provas.

            Em tempos de pandemia, as aulas foram para o mundo virtual e as provas também.

            Comparar a instituição universitária a um amálgama entre as instituições religiosas e militares que copia sua estrutura de poder já foi realizado;

            A provocação vai no sentido de pensar uma outra pedagogia, não baseadas em Estruturas de Poder e em Vigiar e Punir, mas em uma Pedagogia do Amor.

            Em DEYRA, Michel. Direito Internacional, temos “Todo o prisioneiro tem o direito – e sem dúvida o dever – de tentar fugir.”;  (p. 112)

            Tomando a metáfora da Universidade como Instituição militar, quem seriam os alunos?

Bem, atacados eles são, desde que entram até o momento que saem, precisam se defender.

Até o último dia, um “pelotão de fuzilamento” o atacará e ele precisará se defender, se esquivar, vai tomar umas de raspão. Tudo isso para poder ter direito ao seu canudo.

            Talvez o episódio da cola nos meios virtuais, que lembra um vírus de computador, Vigiar e punir. E sempre um passo atrás, uma atitude responsiva. Vigiar e punir. Talvez o problema esteja nesta pedagogia da opressão, da competição.

            Uma outra pedagogia é necessária, uma pedagogia do compartilhar, do colaborar, do amor.

             Maria do Socorro.


2.3) Ivan da Costa Marques: EXERCITAR a busca de linhas de fuga da barbárie que se aproxima. Uma revisão da historiografia nos diz que não há Europa sem América.

            ¿¿¿ Como, na materialidade, pensar / propor / construir um novo mundo comum a partir do sonho de um novo encontro da Europa (teoria ator-rede, Bruno Latour, Isabele Stengers) com a América (Eduardo Viveiros de Castro, Ailton Krenak, David Kopenawa, Daniel Munduruku e as ancestralidades “ressemantizadas” na diáspora africana, apontadas por Luiz Rufino e Luiz Antonio Simas)???

3) 3º dia (16/11/2020) – Contemporaneidades, algoritmos e incêndios:

3.1) João Sérgio: Dilema das redes

             Parodiando Marx, um espectro ronda o mundo, o espectro do algoritmo. Livros como capitalismo de vigilância e o documentário da Netflix o dilema das redes abordam este assunto mostrando a preocupação de muitas pessoas com a manipulação de comportamento proporcionada pelos algoritmos. O documentário coloca duas “soluções” para o dilema: regulamentação (sem dizer exatamente o que regulamentar) e o boicote. O problema da atual preocupação com os algoritmos é que muitas pessoas parecem acreditar numa “neutralidade da tecnologia” e/ou numa inevitabilidade do algoritmo. O documentário aponta que um estudo indica que as fake news se propagam 6 vezes mais rápido que as notícias “verdadeiras”. Isso é um “acidente”? Há anos se estuda mineração de dados (de forma acrítica?) nas universidades. É necessário guardar toda esta informação? E associá-la a quem produziu? Manipulação de comportamento existe há muito tempo com o nome bonito de marketing. Velocidade, escala e meio não necessariamente alteram o fenômeno. Alguma regulamentação de marketing foi criada ao longo do tempo (e tem sido destruída nos últimos anos no afã desregulamentatório neoliberal). Não está na hora de uma regulamentação mais profunda e radical?

 

 3.2) André MorelliQueimadas

             Diante dos incêndios na Amazônia, me lembrei deste trecho da minha qualificação de doutorado (não foi para a versão final), sobre o incêndio que queimou Roraima em 1998. O texto foi escrito em 2016.

            Pelas bandas do rio Uraricoeras, onde o mato virgem fez retinta nossa gente, o medo dos mistérios da noite dominou de tal forma os corações que as mentes se turvaram tanto quanto nosso herói. E se forçaram a esbranquiçar, com tanta força, que a falta de sucesso deixou atordoadas todas as tribos, desde as Ianomâmis até as Caiapós, os Tapanhumas e até a gente branca que desceu pelo rio Branco tantas vezes que tiveram que ir a Madri para se resolver.

            Ali o silêncio das águas se rompeu, e o barulho manso das aves tornou-se o grito louco dos macacos e de todos os bichos numa fuga alucinante. Estes sons eram menores se comparados ao leve e terrível trepidar do fogo. E este não foi aceso para aquecer ou para espantar certos bichos, como por tanto tempo se poderia esperar naquelas paragens. Na verdade, ninguém sabe ao certo se ele resolveu se acender para limpar a mata milenar e, em resposta, resolver limpar todas as convicções; ou se foi o caso de um tal El Niño, uma coisa que ninguém vê, só os satélites (que também ninguém vê). Seja qual for o caso, aqui começa um pequeno “causo” de desdobramentos inesperados e, por isso, reveladores.

            Foi na região perto do célebre rio Uraricoeras, que virou Roraima por boniteza do homem branco, que em março de 1998 ocorreu o maior incêndio que se tem conhecimento da história da Amazônia, que tem a inconveniência de não ser bem conhecida, é verdade. Ainda que a notícia tenha aparecido para os modernos do sul do país só em 5 de março de 1998 (MACHADO, 1998a), os habitantes da região já relatavam o imenso incêndio pelo menos duas semanas antes, apontando para sua dimensão trágica. E tragédias é o que não faltam para os moradores da região. As queimadas atingiram áreas de tribos indígenas e colonos de assentamentos miseráveis, além de uma remota e isolada estação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), conforme relataram moradores locais (MACHADO, 1998). Mas mesmo no isolamento remoto desta área de Roraima, já se ouviam fragmentos de vozes modernas: “Essa situação é consequência do fenômeno El Niño”, disse Valdir Ribeiro da Cruz, diretor de fiscalização do IBAMA local.

[...]

Por se tratar da Amazônia, a mídia estrangeira também se interessou. O célebre jornal francês Le Monde dedicou meia página ao assunto em uma de suas edições (COMPARATO, 1998). Dentre os estrangeiros, também houve interesse da ONU (Organização das Nações Unidas), por meio do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que enviou seus especialistas em queimadas e controle de incêndio (LAMBERT, 1998); e do BIRD (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que previu mais incêndios e ajudou a organizar doações de diferentes países, como Alemanha e Japão, destinando recursos para a urgente causa local, mas que também era global (FIGUEIREDO, 1998). Não se pode esquecer dos povos tradicionais da região que, diante do incêndio, da sede, da fome e da falta de saída para o problema, acreditou estar diante do fim do mundo (FOLHA, 1998b), ainda que esta seja uma informação de terceira mão, como acontece quase sempre com tais populações.

[...]

Já no final de março de 1998, após mais de 20 dias de incêndio, o governo brasileiro aceitou que o fogo estava completamente fora de controle (FRANÇA, 1998) e que os focos de incêndio aumentavam cada vez mais (LOZANO, 1998). O ciclo de acusações explodiu no fim de março, denunciando tanto o governo por incapacidade de articular as diferentes ações e por não ter um plano claro e eficiente (FOLHA, 1998d) quanto políticos, produtores rurais e, numa das maravilhosas agências macunaímicas tupiniquins, também São Pedro. Neste ponto, indígenas, pesquisadores, moradores, coronéis dos bombeiros, do exército, políticos, especialistas, talvez até São Pedro, enfim, todos concordavam: apenas chuvas poderiam resolver o problema (SCHIVARTCHE, 1998).

[...]

Foi quando um ator esquecido e colocado como inútil ou meramente problemático por quase todos os outros atores resolveu agir: os indígenas. Um funcionário da Funai (Fundação Nacional do Índio), cacique Mengaron, sugeriu à instituição a “importação” de membros de comunidades tradicionais do Mato Grosso para desempenhar uma “dança da chuva”, com o objetivo de debelar as chamas (MACHADO, 1998c).

[...]

Mas fazer chuva não é especialidade somente dos índios. No mesmo dia o exército anunciou que traria técnicos e especialistas da Fundação Cearense de Meteorologia que seriam capazes de bombardear as nuvens de modo que chovesse (MACHADO, 1998c). A coincidência de datas de ambos os anúncios poderia fazer crer que estava inaugurada uma disputa de eficiência entre as diferentes técnicas.

[...]

Em primeiro de abril de 1998, o que parecia mentira foi publicado nos jornais: a pajelança funcionara, a chuva caíra, e o incêndio fora reduzido a cinzas (LOZANO, MACHADO, 1998). Parecia uma confirmação da velha máxima de que Deus, ou Tupã, ou Nhandejara, são brasileiros. A notícia foi dada estabelecendo cientificamente a cronologia dos fatos: veio a “dança”, caiu a chuva no outro dia, mas “a mudança de clima já era prevista pelo serviço de meteorologia” (LOZANO, MACHADO, 1998), num belo amálgama de crença, ciência e informação [perdoem-me por este trecho]. Para desespero dos modernos, o fato é que a chuva caiu.

4) 4º dia (18/11/2020) – Oficina e deliberações:

4.1) Raquel Siqueira: Sonoridades Conectivas no Período Pandêmico

            Trata-se de um encontro sonoro-musical, não necessariamente estruturado, mas uma dinâmica criada especificamente para o modelo online em que as pessoas possam se expressar quanto às suas iniciativas e intervenções relacionais no que tange às expressões artísticas. Referidas às conexões no manejo do isolamento e distanciamento social. Quais as conexões artísticas que mobilizaram afectos nos cenários pandêmicos? Quais as redes acessadas no que se refere ao lidar com empecilhos domésticos e midiáticos das produções sociotécnicas? As Artes não funcionam somente para “distrair” ou “relaxar”, elas podem gerir outros acréscimos aos modos de ser e estar no mundo. O período pandêmico nos mostra a importância das Artes, em todas as suas expressões, embora antes deste acontecimento histórico, as expressões artísticas e os artistas tenham sido menosprezados por pressupostos desqualificadores. Quem suportaria tanto tempo recluso sem as Artes? A Saúde Mental/Relacional nas situações de isolamento requerem alguns recursos e/ou ferramentas para minorar os efeitos de sofrimento psíquico.

            Não somente a importância das Artes, mas as Terapias Artísticas contribuem para engendrar nas redes, acessos oportunos de alegria, paixões alegres e manifestos, mesmo que minoritários. Apostas na microfísica revolucionária que conecta o “não-adoecer” como uma estabilização esperada nas redes.

            Proposta: oficina sonoro-musical online como parte da estratégia reflexiva e discussão sobre a Importância das Artes e Terapias Artísticas no período pandêmico de COVID-19.

 

4.2) Proposta de Discussão dos rumos do Projeto Maria do Socorro

Descrição: O projeto experimental se materializa sob a forma de uma boneca, uma representação semiótica de uma pesquisadora brasileira, que empresta seu corpo para ser um laboratório de experiências antropofágicas e sociotécnicas. Sua existência busca, de forma poética, demonstrar que navegar pelo mar dos conhecimentos não é preciso assim como também não é preciso o convívio com seus simbólicos e mais típicos marinheiros. Em suas intervenções, Maria do Socorro, com seu visual controverso e através de seus aliados procura se misturar de tal forma com os atores locais em cena nos ambientes acadêmicos ou não. Essa convivência provoca investimentos nos campos das representações e das reflexões, produzindo imprevisibilidades, gerando tensões e dinâmicas. A presença de Maria do Socorro e seus aliados causam reações inesperadas: espanto, surpresa, alegria, raiva, desconforto. Com isso se pode configurar um outro lado da questão e da conjuntura. Denominaremos esse lado controverso de LADO B e nele argumentaremos que é necessário pensar ciência, arte e demais como um tecido inconsútil, constituído de elementos heterogêneos. Não há fronteiras na construção de conhecimentos. E todas as formas de expressão e comunicação são importantes neste percurso. Consideramos que as usuais tentativas de conceituar o que seja ?ciência?, ?arte?, ?tecnologia?, etc, terminam por delimitar espaços, estabelecendo fronteiras que se materializam, por exemplo, nas divisões dos campi acadêmicos, dentre outros espaços. Esta separação empobrece a construção de conhecimentos porque discrimina a presença de qualquer tipo de expressão de conhecimentos no local que não lhe é destinado.

Como encontrar Maria do Socorro e perguntar pelo Lado B?

 Facebook:  https://www.facebook.com/soumariadosocorro

 Twitter:      https://twitter.com/soumariasocorro

 Blog:         http://sramariadosocorro.wordpress.com/

 Email: sramariadosocorro@gmail.com e maria.do.socorro.do.brasil@gmail.com

 Canal Youtube:

 Maria do Socorro - Caixa Preta 

 Maria do Socorro - Cabeça (Walter Franco) 

 Maria do Socorro - Scientiarium V - Momentos

Situação: Em andamento; Natureza: Outra.

 Integrantes: Eduardo Nazareth Paiva - Coordenador / Ivan da Costa Marques - Integrante / Isabel Cafezeiro - Integrante / Lucimeri Ricas Dias - Integrante / Marcia de Oliveira Cardoso - Integrante / Paulo Sérgio Mendes - Integrante.

 EXISTEM OUTROS COLETIVOS INTERESSADOS NESTA CURADORIA

 Ex.: Coletivo das mulheres do HCTE (contato Regina Dantas)



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